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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Folga de piloto impediu uso de helicóptero contra norueguês, diz polícia

Polícia norueguesa recebeu críticas pela resposta demorada ao ataque de atirador na ilha de Utoya, na sexta-feira

Nenhum helicóptero foi usado na caçada ao homem acusado de atirar e matar 68 pessoas na ilha norueguesa de Utoya porque o piloto da aeronave estava de folga, afirmou nesta terça-feira a polícia da Noruega.

A polícia recebeu críticas pela demora na captura de Anders Behring Breivik, 32 anos, que confessou ser o autor das explosões que deixaram oito mortos na sede do governo, em Oslo, antes de seguir para ilha e abrir fogo contra jovens ligados ao Partido Trabalhista, totalizando 76 vítimas.

Segundo informações divulgadas pela mídia norueguesa, a polícia só soube do massacre na ilha quase uma hora depois de a matança ter começado. A escritora e ex-ministra da Justiça do país Anne Holt disse que a polícia tem muitas perguntas a responder em relação à resposta ao ataque na ilha de Utoya.

Vestido de policial, Breivik teria chegado à ilha perto de Oslo e disparado contra jovens que participavam de um acampamento do Partido Trabalhista, ao qual pertence o primeiro-ministro Jens Stoltenberg.

Os ataques, considerados os piores ocorridos na Noruega desde a Segunda Guerra Mundial, ocorreram na última sexta-feira, em meio às férias de verão, que costumam esvaziar a cidade de Oslo.

A imprensa norueguesa chegou a veicular que o governo do país havia pedido helicópteros-ambulâncias emprestados ao Reino Unido, para o resgate das vítimas.

Desespero

Vítimas do homem acusado do massacre que deixou 76 vítimas na Noruega, na última sexta-feira, teriam colocado mensagens no Twitter e no Facebook antes mesmo de a polícia ser avisada, segundo informações da ex-ministra Anne Holt.

Algumas das vítimas do ataque disseram a jornalistas que, ao ouvir que o atirador vestia um uniforme da polícia, decidiram usar a internet em vez de ligar para os serviços de emergência.

Policiais disseram que a viagem de carro até o lago demorou cerca de 20 minutos e foram necessários aproximadamente outros 20 minutos para que eles achassem um barco apropriado.

Muitas vítimas morreram ao saltar na água, tentando cruzar o estreito que separa a ilha do continente.

Desculpas

O advogado de Breivik disse nesta terça-feira que seu cliente pede desculpas pelos ataques, mas negou estar arrependido.

A polícia norueguesa está analisando a possibilidade de acusar Breivik de crimes contra a humanidade, segundo o jornal Aftenposten.

O militante de extrema direita disse que os ataques foram necessários para iniciar uma guerra no mundo ocidental, segundo seu advogado, Geir Lippestad. A guerra contra o mundo islâmico e o marximo foi mencionada no manifesto de 1,5 mil páginas atribuídas ao norueguês. O acusado será submetido a uma avaliação psicológica para atestar suas condições psiquiátricas.

O advogado disse que Breivik usou "alguns tipos de drogas" antes dos crimes da sexta-feira, para mantê-lo "forte e eficiente". Breivik aceitou responsabilidade pelos ataques mas negou as acusações de terrorismo.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br

Helicópteros na Zona Sul incomodam moradores e prejudicam animais em extinção

De um lado, a Lagoa Rodrigo de Freitas. Do outro, o Cristo Redentor, eleito há quatro anos uma das sete maravilhas do mundo moderno. Pode-se dizer que residir em meio a duas das maiores atrações da cidade é motivo de satisfação, certo? Segundo os moradores da região, nem tanto. Eles travam uma intensa batalha contra a atividade de empresas que realizam passeios de helicópteros sobre o local. Alegam que o intenso fluxo de voos, que começa a partir das 7h, prejudica o sono e a realização de atividades cotidianas, como conversar ao telefone ou assistir televisão. Outra grande preocupação é a segurança.

Os aparelhos passariam muito perto dos prédios e das áreas de lazer, o que poderia provocar acidentes de grandes proporções.“O heliponto [que é administrado pela prefeitura] fica próximo ao Clube Piraquê e ao Parque dos Patins. É uma área com quiosques e quadras de futebol. Se um helicóptero cair ali, matará muita gente”, diz a presidente da Associação de Moradores da Fonte da Saudade e Adjacências (Amofonte), Ana Maria Campitelli Simas, que classifica como absurda a quantidade de aeronaves na Lagoa.“Há pouco tempo estive na casa de uma amiga na Epitácio Pessoa. Nos sentamos na varanda do apartamento e começamos a contar: em dez minutos foram mais de vinte aterrissagens”, relata.

O engenheiro Luiz de Oliveira, há 15 anos no bairro, reforça o sentimento de insegurança. Corredor de fim de semana, ele diz já ter presenciado, diversas vezes, frequentadores do parque próximos à área de aterrissagem.“A cancela que deveria bloquear a ciclovia quando helicópteros estão pousando ou decolando nem sempre funciona de maneira adequada. Já vi pessoas circulando no momento em que eles se aproximavam do solo. Além disso, por ser um espaço em que muitos passeiam com crianças, deveria receber uma atenção maior. Se uma sair correndo, o que será feito?", questiona.A Secretaria Municipal de Transportes garantiu que a estrutura de lazer e o horário de funcionamento do heliponto estão de acordo com as normas da Agência

Nacional de Aviação Civil (Anac). O órgão também negou problemas com as cancelas e informou que dois porteiros fazem a vigilância da área, mas que, apesar disso, pedestres insistem em invadir o local. Uma funcionária que não quis se identificar, porém, admitiu ao Jornal do Brasil que o equipamento já falhou diversas vezes. Ruído prejudica animais em extinção. No Jardim Botânico, o elevado número de queixas em relação ao barulho fez com que o presidente da associação de moradores do bairro, Alfredo Ferreira Piragibe Junior, contratasse uma advogada para entrar com um recurso no Ministério Público e tentar impedir os voos panorâmicos na região.“Eu, particularmente, sofro bastante com o problema, pois moro bem ao lado do Maciço da Tijuca [onde fica o morro do Corcovado]. Em alguns fins de semana chego a ouvir, literalmente, mais de cinquenta helicópteros passando sobre a minha cabeça. É insuportável”, desabafa Alfredo, que diz que o seu é apenas um entre muitos casos. "O trânsito de aves aqui é muito grande, não dá para descartar a possibilidade de um acidente. Isso é perigoso para os animais, que podem ser abatidos, e para os próprios ocupantes dos helicópteros", alerta.

Fonte: http://www.jb.com.br

Número de acidentes aéreos em 2011 já é o quinto maior nos últimos dez anos

Segundo a ONG Contas Abertas, no entanto, a execução orçamentária de três dos principais programas da área está abaixo do desejável. Somente 35,4% de R$ 1,9 bilhão foram gastos nos primeiros seis meses - quantia equivalente a R$ 670 milhões. Os programas são: Segurança de Voo e Controle do Espaço Aéreo Brasileiro; Desenvolvimento da Aviação Civil e Desenvolvimento da Infraestrutura Aeroportuária. Esses dados incluem os restos a pagar, ou seja: a consideração da dívida de anos anteriores repassada para este ano.

O programa de melhor execução é o denominado "Desenvolvimento da Aviação Civil" que apoia aeroclubes e escolas de aviação e faz avaliação médica das tripulações, regulação e fiscalização, além da certificação de segurança para o setor, capacitação de profissionais e normatização da aviação civil brasileira . Já o de pior execução é o de Desenvolvimento da Infraestrutura Aeroportuária, que fez pagamentos de R$ 113,7 milhões, correspondente a 22,4% de R$ 508,8 milhões.

Nos últimos dez anos, segundo o Contas Abertas, houve mudanças nas execuções dos três programas. Entre 2001 e 2005, os gastos com Proteção ao Voo e Segurança do Tráfego Aéreo representavam 65% do montante. O Desenvolvimento da Infraestrutura Aeroportuária tinha 22% do total e o Desenvolvimento da Aviação Civil 8%.

Nos últimos cinco anos, os recursos para Proteção e Segurança caíram para a faixa de 60%. Entre 2005 e 2010, 16% dos pagamentos foram direcionados às despesas para a aviação civil, enquanto que o montante para a infraestrutura de aeroportos recebia 25% dos recursos.

Infraero deixa de investir

Os dados não incluem os investimentos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que também ficou abaixo do esperado. De R$ 2,2 bilhões, gastou apenas R$ 144 milhões - índice de 6,5% do total.

Da Agência O Globo

Infraero deve manter controle acionário de aeroportos, defende CUT

Presidente garantiu que central vai trabalhar para que o governo mantenha no mínimo 51% de participação nos aeroportos que terão concessão para a iniciativa privada

Jonas Oliveira/PLACAR

Aeroporto Juscelino Kubitscheck, em Brasília

O Aeroporto Juscelino Kubitscheck, em Brasília, deve passar para o controle da iniciativa privada

Brasília - O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique, garantiu que a entidade não medirá esforços para manter com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) o controle acionário dos aeroportos que adotarem o modelo de concessão à iniciativa privada. O governo pretende implantar esse modelo nos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo; Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília; e Viracopos, em Campinas (SP).

Segundo o presidente da CUT, o problema do modelo apresentado pelo governo “está na origem”. “Somos contrários à decisão de limitar em 49% a participação acionária da Infraero. Não há acordo nesse ponto porque, com ele, o governo abrirá mão do controle e da gestão dos aeroportos. O modelo precisa ter, no mínimo, 51% das ações nas mãos da estatal”, destacou Arthur Henrique manifestou durante a terceira reunião com representantes da Secretaria de Aviação Civil (SAC).

O encontro teve também a participação de membros da Infraero e da Secretaria-Geral da Presidência da República e do presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos.

Para os representantes do governo, essa limitação tem como objetivo flexibilizar e garantir liberdade para a tomada de decisões rápidas de investimentos nos aeroportos. “A solução apresentada não dará certo da mesma forma como não deu nos setores elétrico e de telecomunicações”, argumenta o representante da CUT.

Ele explica que, caso o modelo apresentado seja o adotado, haverá o risco de as empresas aeroportuárias seguirem o exemplo da Light, empresa do setor elétrico que atua no Rio de Janeiro, e "atuarem apenas corretivamente, ao invés de preventivamente".

“Só que se o problema acontecer no setor aéreo, as consequências serão desastrosas”, avalia. “Todos sabemos que essas terceirizações acabam servindo como jogo de empurra das responsabilidades, a exemplo do que vimos recentemente nas denúncias de atraso na entrega de malas nos aeroportos”, ressaltou.

A CUT sugere que os financiamentos previstos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devam ser dirigidos à estatal. “Parte dos recursos continuarão a cargo do BNDES. Por que então não emprestá-los à Infraero?”, questionou o sindicalista.

Artur Henrique elogiou a iniciativa de o governo sentar à mesa para ouvir o que os trabalhadores representantes dos setores aeroportuário, aeroviário e aeronáutico têm a dizer. “No próximo dia 11, haverá nova reunião. Manteremos nossa posição crítica a esse modelo concebido, e se continuar dessa forma usaremos todos os recursos necessários para fazer com que a Infraero seja a operadora exclusiva, detendo pelo menos 51% das ações”.

A Secretaria de Aviação Civil informou que não irá se pronunciar, neste momento, sobre o assunto.

Fonte: http://exame.abril.com.br

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Nova parceria – Rotor Central e Rotaer Eletrônico

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Rotaer Eletrônico

Projeto desenvolvido pela Airsoft Tecnologia e Informática com o objetivo de prover a comunidade aeronáutica brasileira de uma ferramenta eletrônica para manipulação de dados do ROTAER, permitindo acesso a estas informações em qualquer lugar que você estiver de forma rápida, versátil e precisa.

Informações e funcionalidades disponíveis

  • Todos os designativos conforme ROTAER: aeródromos, helipontos, TMA, FIR e plataformas certificadas;
  • Cidades e vilas do Brasil, registradas pelo IBGE, com suas coordenadas, altitude, nascer e pôr do sol;
  • Telefone úteis: Salas AIS, Meteorologia e Combustível;
  • Cálculo de distância, consumo, custo e tempo estimado de vôo;
  • Busca por localidades e cidades mais próximas;
  • Rumo Verdadeiro e Rumo Magnético;
  • Planejamento de vôo;
  • Waypoints;
  • Consultas às cartas AIP, ONC, e WAC;
  • Consultas ao NOTAM, Redemet, Satélite e Slot;
  • Relatórios diversos em PDF e Word;

Atualização automática

Basta estar conectado a internet para que o programa verifique se existe uma nova atualização. As atualizações são realizadas mensalmente ou de acordo com as publicações do ROTAER.

Dispositivos disponíveis

Para conferir a lista de dispositivos disponíveis, consulte nossa página de Produtos.

Airsoft Tecnologia e Informática Ltda Av. Santos Dumont 1979, Aeroporto Campo de Marte
Hangar Vortex - CEP: 02012-010 - São Paulo, SP
Tel/Fax: (0xx11) 2251-2442 / 2251-0118

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Programa orienta clientes da Helibras sobre prevenção de acidentes

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Iniciativa da Eurocopter começou a ser aplicada no Grupamento Aéreo da PM de São Paulo com apresentação de palestras e soluções técnicas.

A Eurocopter iniciou no Brasil, em conjunto com a Helibras, a aplicação do programa Safety Road Show, criado a partir de um acordo entre as maiores empresas fabricantes de helicópteros globais, visando a diminuição dos acidentes em todo o mundo com base nos estudos de todos os fatores contribuintes.

Destinado a clientes da Helibras que possuem uma aeronave ou frotas maiores, o programa é composto de uma explanação sobre a mais moderna ferramenta de prevenção de acidentes, o Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional, criado pela ICAO – International Civil Aviation Organization, e a indicação de algumas soluções técnicas para aprimoramento do desempenho da manutenção.

“O Safety Road Show é dividido da seguinte forma: uma parte teórica e explicativa, e outra composta de uma dinâmica onde se propõe que os clientes se auto-avaliem em relação às ferramentas de segurança que possuem, ou que possam vir a implementar. Então, é proposto um plano de ação, acompanhado pela Helibras posteriormente”, explica Antonio Marcos Modesto, assessor de Segurança Operacional e responsável pelo programa no Brasil.

O programa foi apresentado na Agência Nacional de Aviação Civil, (ANAC), no CENIPA e em reuniões de segurança de voo para os operadores da Petrobras, mas a Polícia Militar de São Paulo foi o primeiro cliente selecionado para participar da sua aplicação.

“Nós iniciamos o trabalho de aplicação do Safety Road Show pelo Grupamento de Radiopatrulha Aérea ‘João Negrão’ da PM de São Paulo, o maior operador policial da América Latina, com 21 aeronaves, e o único no Brasil que possui bases avançadas espalhadas pelo estado, com estruturas locais de apoio a grandes Comandos Regionais. Esta peculiaridade das operações exige singular disseminação e execução da segurança operacional”, explica Jean-Pierre Jacquemin, gerente da Divisão de Suporte Técnico da Helibras

Fonte: Helibras

domingo, 17 de julho de 2011

Demanda por pilotos cresce, e novas habilitações para helicóptero dobram

Anac aponta aumento de 100% no número de licenças em 2010.
Empresas ligadas ao pré-sal criam vagas e escolas de especialização.

Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo

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aviacao pilotos arte (Foto: Arquivo Pessoal)Piloto Marcelo Medeiros acaba de conseguir uma vaga
no mercado offshore (Foto: Arquivo Pessoal)

Impulsionada pelas oportunidades do mercado, a formação de pilotos de helicóptero no Brasil passa por um "boom", como mostra a comparação de dados da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) sobre a concessão de licenças.
O ano de 2010 registrou crescimento de 100% no número de habilitações para pilotos privados de helicóptero (o primeiro brevê do piloto) e de 75% nas habilitações de piloto comercial (o exigido pelas empresas para o trabalho remunerado) na comparação com 2009.

E, pela quantidade de licenças concedidas só no primeiro semestre de 2011, este ano deve superar o anterior. Hoje, são mais de 3.097 pilotos comerciais aptos para comandar os pelo menos 1.518 helicópteros registrados no país – média de 2 pilotos por unidade.  O número é pequeno se considerado que empresas aéreas empregam até 14 pilotos por aeronave.

Para especialistas da área, entre os fatores da alta na procura por profissionais está o crescimento da exploração de petróleo na camada pré-sal no litoral brasileiro.
“A demanda por pilotos especializados é crescente a cada dia, principalmente para o tipo de operação no pré-sal. A formação está a mil, mas ainda aquém do que as empresas estão pedindo, principalmente por falta de investimento nesta mão de obra", diz o presidente da Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe), comandante Rodrigo Duarte.

Ele avalia que faltam pilotos de helicóptero especializados para atuação offshore, como é denominado o segmento de transporte para plataformas de petróleo em alto mar. Atualmente, cerca de 700  profissionais habilitados atuam no setor, mas Duarte diz que há aeronaves ociosas porque não há quem possa operá-las. "Ainda bem que as companhias acordaram para isso e começaram elas mesmas a criar centros de treinamentos”, afirma.

No domingo (10), reportagem do G1 abordou alta demanda mundial por pilotos. Conforme a Organização Internacional de Aviação Civil (Icao), até 2030 serão necessários mais 517.413 novos comandantes. No Brasil, companhias têm contratando pilotos recém-formados, ex-integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB) e até “repatriando” brasileiros que foram para o exterior trabalhar, promovendo-os para voltarem aos céus do país.

Formação para o helicóptero
A Anac exige 35 horas de voo para o piloto de helicóptero obter o brevê privado e 100 horas para piloto comercial (para aviões, são 40 e 150 horas de voo, respectivamente). Conforme o comandante Duarte, o aluno leva até 8 meses para se formar nos cursos, que não saem por menos de R$ 80 mil. “As escolas de voo estão cheias, não estão parando de voar um segundo sequer. É como os colégios, estão cheios de alunos, mas o mercado precisa dos melhores. As empresas estão exigindo pelo menos 500 horas de voo de helicóptero para contratar”, afirma ele.

aviacao pilotos arte (Foto: arte)

Na escola Go Air, especializada na formação em helicópteros em São Paulo, o número de alunos triplicou nos últimos três meses, segundo o coordenador de voo Rodrigo Matos de Oliveira. “Até o fim de 2010, tínhamos em média 50 alunos voando. Agora chega a 150 e abrimos sempre turmas extras”, diz. Para obterem as horas de voo exigidas pelas empresas, os recém-formados trabalham dando instrução, em operações de reportagem aérea, rádio ou rastreamento de carros. “Boa parte dos pilotos sai daqui com o brevê já encaminhado para o mercado, precisando apenas das especializações”, afirma Oliveira.

No setor de offshore, as maiores companhias que atuam no país criaram seus próprios centros para formar os pilotos nas aeronaves que irão operar. “A demanda de novos pilotos será crescente e intensa nos próximos anos. Apenas a Petrobras, maior cliente do setor, planeja dobrar o número de passageiros transportados até 2016", diz o comandante Roberto Coimbra, diretor-geral da empresa Omni.

Diferentemente do táxi aéreo ou de aviação executiva, as operações de offshore exigem pilotos experientes para helicópteros com maior capaciadade de voo e que levam até 26 passageiros embarcados. São aeronaves importadas, das fabricantes Eurocopter, Sikorsky e Bell, cujos comandantes são espécies de “gerenciadores de voo”, com salário de até R$ 30 mil.

pilotos (Foto: Arquivo Pessoal)Piloto Felipe Diniz, aos 24 anos, também é empregado
em offshore (Foto: Arquivo Pessoal)

"Hoje o número de pilotos habilitados não atende à demanda necessária e o quadro tende a piorar com a entrada em operação de novas aeronaves e o afastamento natural dos comandantes mais antigos", alerta ele.
"Atualmente no Brasil, existem em torno de 700 pilotos que voam no offshore, dos quais mais de 40 estão com idade superior a 60 anos”, diz.

A Omni tem 203 pilotos e copilotos, que são treinados na França, Noruega e nos Estados Unidos. “Apenas para as empresas cumprirem os contratos em andamento e os que entrarão em operação nos próximos 18 meses, o déficit previsto é de 110 pilotos de offshore”, acrescenta Coimbra.

O piloto Marcelo Medeiros, de 33 anos, conseguiu uma qualificação como piloto de offshore há menos de um mês e ainda está em treinamento em uma empresa. "Consegui horas de voo trabalhando em táxi aéreo e na aviação executiva. A companhia me contratou e está investindo em minha formação, pois ainda há alguns cursos que eu não tenho", afirma ele.

Outro que acaba de conseguir uma vaga em offshore é o piloto Felipe Diniz, que tem 24 anos. Ele se formou há dois anos e com pouco mais de 200 horas de voo já está em formação para pilotar grandes helicópteros para plataformas de petróleo. "É uma grande oportunidade de aprende e ainda ganhar para isso. Há grande demanda", afirma ele.

aviacao pilotos arte (Foto: arte g1)

Escala de trabalho
A falta de mão de obra qualificada, no entanto, pode gerar problemas. "As empresas estão apertadas. Está até tendo coisa errada porque não tem mão de obra”, diz o comandante Orlando Rodrigues Rafael, especialista na área do Sindicato Nacional dos Aeronautas.

Segundo ele, como a quantidade de voos é grande e as empresas têm dois pilotos por helicóptero, “eles estão trabalhando sem folga e o que faz voos à noite chega a usar brevê de outro piloto para voar e não acumular horas a mais”. “Empresas têm burlado a legislação e muitas vezes não existe escala regulada. É perigoso para a aviação”, acrescenta o comandante.

Procurada sobre como ocorre a fiscalização nas escalas de voo e as irregularidades levantadas pelo sindicato. 
A Petrobras informou na manhã de quarta-feira (13) que sete operadoras de helicóptero prestam serviço à empresa com 91 aeronaves, voando cerca de 100 mil horas por ano. Segundo a companhia, a frota é renovada a cada três anos e que "a qualificação dos pilotos segue rigorosos padrões internacionais".

A Anac informou, por meio de nota, que obriga as empresas a adotarem um programa de segurança operacional de voo e que possui o programa Decolagem Certa (DCERTA), "que permite um monitoramento e um controle efetivo das movimentações de aeronaves, inclusive offshore, impedindo que sejam iniciados voos em que haja não conformidades em relação a requisitos da tripulação ou da aeronave".

Os pilotos de offshore, que se deslocam para campos de petróleo até 15 quilómetros da costa, possuem escala de 15 dias de trabalho por 15 de folga, o que eles chamam de “estar de quinzena”. O salário de um copiloto recém-empregado pode variar de R$ 4 mil a R$ 10 mil. Já o comandante da aeronave, que possui mais de 1.500 horas de voo, tem salário médio de R$ 20 mil, segundo o representante do sindicato.
“Empresas estão pegando pilotos que operam no pré-sal do Rio de Janeiro e pagando mais de R$ 30 mil, além de horas de voo e diárias para que trabalhem onshore (como são denominadas as operações para plataformas de petróleo e gás na Amazônia). Falta piloto também para isso”, diz o diretor.
A empresa HRT, que explora óleo e gás na Amazônia, é uma das que está investindo na qualificação de seus pilotos e criou até uma empresa subsidiária, chamada Air Amazônia, que conta com oito helicópteros grandes para transportar seus funcionários na região, já que uma nova perfuração foi iniciada em abril em Tefé.
Especialistas e pilotos ouvidos pelo G1 dizem que há um lobby de empresas do setor para que possam ser contratados pilotos estrangeiros na operação offshore. Hoje, isso é proibido pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, que autoriza apenas o emprego de tripulantes estrangeiros em caráter provisório. Desde 2009, tramita na Câmara o projeto de lei 6.716, que pretende alterar isso, autorizando a contratação de tripulantes estrangeiros por até 5 anos.
“Se as empresas investirem na formação, não precisa vir estrangeiros. Acho que o problema da língua pode prejudicar a segurança do tranporte. A melhor solução é empresas de offshore criarem o seu próprio corpo de instrutores e treinarem seus pilotos. Aí têm a certeza de que são os melhores para operarem estas aeronaves”, diz o diretor da Abraphe.

Fonte: http://g1.globo.com

Discutindo futuro da aviação, começa Expo Aero Brasil 2011 em São José

14ª edição do evento será realizada até domingo (17), o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial

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Começou nesta quinta-feira (14) a 14ª edição da Expo Aero Brasil, evento que movimenta a região até domingo (17). São José, que já é um pólo aeronáutico brasileiro, se torna palco de um dos principais eventos da América Latina. Espera-se que o evento movimente US$ 35 milhões em negócios, e que até 50 mil pessoas passem pelo local. Mil aeronaves estarão expostas.
O evento será realizado pelo terceiro ano consecutivo na cidade, que abriga o maior complexo latino-americano com empresas ligadas à aviação e seus sistemas e é considerada um dos quatro mais importantes clusters aeroespaciais do mundo.
Além da exposição e comercialização de aeronaves, equipamentos, serviços e shows aéreos, a EAB 2011 trará presenças nacionais e internacionais e discutirá temas para o contexto atual do Brasil, que já vem redefinindo sua estrutura aeroportuária para receber a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
O evento será realizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos e é direcionado aos profissionais, aos amantes de aviação e àqueles que desejam conhecer um pouco mais do setor que representa um dos pilares da nossa economia.

Setor em alta
Anualmente, o setor aeroespacial brasileiro fatura cerca de US$ 20 bilhões e emprega, direta e indiretamente, um milhão de pessoas altamente qualificadas. A tendência é que os números aumentem com a proximidade dos eventos esportivos que o país irá receber.

Atividades paralelas
Além de apresentar os lançamentos do setor aeroespacial, a EAB traz outras atividades. Os rumos da formação aeronáutica no Brasil serão discutidos no 1º Congresso Brasileiro de Formação Aeronáutica e no 1º Fórum Brasileiro de Manutenção Aeronáutica, temas importantes para a aviação e que o Brasil terá que resolver em curto prazo para continuar crescendo com qualidade e segurança.
Todos os olhares serão atraídos para o céu com a 1ª Revoada Nacional de Aeroclubes e os tradicionais e aguardados shows e acrobacias aéreos com grandes nomes do segmento.

Novidades do setor
Entre as mil aeronaves que serão expostas na EAB 2011, os visitantes poderão conferir as novidades da Embraer, terceira maior empresa em aviação executiva no mundo e a que mais cresceu em 2010. A Goodyear e a Embaixada da França, que organiza a participação coletiva de empresários franceses, também já estão confirmadas.
As empresas ABS Indústria de Aeronaves, Cirrus Brasil, Giroflay Innovations, Aristek, Evektor, Radiohaus, Arieltek e Linford Aviation também apresentam seus lançamentos em aeronaves, equipamentos e acessórios.

 
A Expo Aero Brasil 2011 está disponível até domingo (17), das 10h às 18h. Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada). Crianças de até 7 anos não pagam. Os valores do estacionamento são de R$ R$ 30,00; R$ 50,00 (ônibus); motos não pagam.

Fonte: www.vnews.com.br

Justiça aceita denúncia contra ex-diretora da Anac e funcionários da TAM por acidente aéreo em Congonhas

Pilotos não conseguiram parar o Airbus; acidente deixou 199 mortos em 2007

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O juiz federal Márcio Assad Guardia, substituto da 8ª Vara Federal Criminal de São Paulo, aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, diretor de segurança de voo da TAM, Alberto Fajerman, vice-presidente de operações da TAM, e Denise Maria Ayres Abreu, diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), referente ao acidente aéreo que resultou na morte de 199 pessoas em 2007.
Na denúncia, o MPF afirmou que os acusados deveriam responder pela prática do crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo. Marco Aurélio de Miranda e Alberto Fajerman foram acusados de colocar em risco aeronaves alheias mediante negligência. Denise Abreu, na qualidade de diretora da Anac, foi acusada de imprudência.  Os réus deverão ser citados pessoalmente para apresentar resposta escrita à acusação no prazo de dez dias. 
Era 17 de julho de 2007 quando o A320 da TAM, que vinha de Porto Alegre, chegou ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, chovia e o avião estava com um de seus reversos (parte de seu sistema de freio) desativado. Os pilotos não conseguiram parar o Airbus, que atravessou a pista e foi bater em um galpão. A pista do aeroporto havia sido reformada e liberada havia 20 dias sem o grooving - ranhuras na pista feitas para ajudar a frear os aviões.
O MP ressaltou que o fator determinante para o acidente ocorrer foi a posição incorreta das manetes, mas que as condições da pista do aeroporto também contribuíram. 
Defesa
Após a decisão do MPF, por meio de nota, a defesa de Denise Abreu afirmou que a ex-diretora recebeu com grande indignação a notícia da denúncia pelos jornais. A defesa disse ainda que o Ministério Público Federal realizou análise rasa, superficial e insatisfatória dos fatos e provas e que "além do mais, o órgão responsável pela liberação ou não da pista não é a Anac, mas a Infraero".
O criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, defensor de Alberto Fajerman e de Marco Aurélio, disse que recebeu "com estupefação" a denúncia da Procuradoria da República.
- A defesa esperava um pedido de arquivamento do inquérito policial.

O criminalista apontou "duas razões" para sua certeza de que os autos deveriam ser arquivados.
- Em primeiro lugar, no curso do longo inquérito [da Polícia Federal], efetivamente não há nem mesmo meros indícios de que alguma pessoa tenha concorrido de algum modo, mesmo que culposo, para o trágico acontecimento.
A segunda razão apontada por Mariz é que não havia fundamentos para a denúncia.
- Corroborando a inexistência de elementos incriminadores, esse mesmo inquérito ficou nas mãos da acusação durante mais de um ano e meio a mostrar que o representante do Ministério Público Federal não estava encontrando fundamentos para o oferecimento da denúncia. E diga-se: o procurador [Rodrigo de Grandis] é um dos mais operosos e competentes representantes do MPF em São Paulo.

Fonte: http://noticias.r7.com

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Base Aérea sedia Reunião de Esquadrões de helicópteros

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Foto: Divulgação

Helicóptero AH-2 Sabre chegou ontem em Campo Grande para participar da XXIV RAAR

Começou dia (27), na Base Aérea de Campo Grande (BACG), a XXIV RAAR - Reunião da Aviação de Asas Rotativas. O evento conta a coordenação da II Força Aérea, participação de oito esquadrões de helicópteros e cerca de 100 militares.

O objetivo é promover reuniões entre os militares, proporcionando troca de experiências e conhecimento, buscando o aprimoramento operacional dos pilotos e tripulantes de helicópteros da Força Aérea Brasileira.

A XXIV RAAR encerrou na quarta-feira (29), às 10h30 min, com uma solenidade militar que será presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito.

A Base Aérea de Campo Grande foi escolhida para sediar este encontro pela sua posição central em relação ao País, facilitando o deslocamento das Unidades participantes.

Helicópteros

Entre os helicópteros que estão da BACG, destaca-se o AH-2 Sabre, de fabricação russa, do 2º/8º Grupo de Aviação. O AH-2 Sabre é um helicóptero de combate que possui grande capacidade de fogo e pode ser utilizado em missões de escolta de outros helicópteros e de apoio a tropas terrestres.

A aeronave é conhecida mundialmente como MI-35 e seu projeto já foi testado em combate em diversos conflitos. Além dessa aeronave o H-60L Black Hawk do 5º/8º Grupo de Aviação também está em Campo Grande, helicóptero considerado um dos melhores em sua categoria e atua em forças armadas de dezenas de países, inclusive o Brasil.

Helicópteros: em franco crescimento

imageBell 429: Em breve, ele estará nos céus brasileiros.

 

Os revendedores brasileiros de helicópteros não têm de que reclamar. Em 2010, recordes foram batidos e, neste ano, novas aeronaves vão desembarcar por aqui pela primeira vez. Embora os fabricantes não estejam investindo em novos projetos como faziam antes da crise financeira internacional, iniciada em 2008, não faltam compradores no Brasil. Em todas as áreas, como executiva, militar, parapública e offshore, são adquiridos novos aparelhos.
A TAM Aviação Executiva, representante da Bell, comercializa os monoturbina 206L-4 Long Ranger – derivado do consagrado Jet Ranger – e 407, os biturbina 429 e 412, os militares Huey II, AH-1Z Super Cobra e UH-1Y. Segundo o diretor comercial da empresa, Leonardo Fiúza, as vendas no ano de 2010 foram muito boas.

Sem revelar números – ele diz que não pode falar sobre isso para não informar a concorrência – o executivo afirmou que “desde 2004, quando a TAM Aviação Executiva assumiu a representação da Bell no Brasil, este foi o melhor ano para a empresa”. Segundo ele, os modelos mais vendidos são o 407 e o 429. Este último, aliás, desembarcará por aqui pela primeira vez em março desse ano, apenas dois meses depois de ser homologado pela Anac.
“Em 2011, esperamos aumentar as vendas, e temos a expectativa de crescer pelo menos 30% em relação ao ano anterior”, afirma Fiúza, que lembra que o Brasil é o país onde mais crescem as vendas de helicópteros fora dos Estados Unidos. Entre os modelos usados mais vendidos estão o 206L-4 Long Ranger e o 407.

A brasileira Helibras, única fabricante de helicópteros da América Latina, bateu, mais uma vez, o recorde de entrega de aeronaves em 2010. No ano passado, foram entregues 42 helicópteros, número 35% superior na comparação com 2009. O mercado civil absorveu 27 aeronaves e outras 15 para o setor governamental. Foram 23 AS350 Esquilo – único modelo fabricado no país, pois os demais vêm quase prontos da França – seis EC130, seis EC135, três EC155, dois EC145 e dois EC120.
A Eurocopter entregou no final de 2010 os três primeiros EC725 para as Forças Armadas Brasileiras, e em março passado foram iniciadas as obras de expansão das instalações de sua subsidiária em Itajubá (MG), onde serão fabricados outros 47 helicópteros EC725 restantes da encomenda de 50 unidades, feita pelo Ministério da Defesa.
A empresa é líder no mercado brasileiro na venda de helicópteros a turbina, com 53% de participação, sendo 66% no setor militar, 82% no governamental, 47% no civil e 31% no de óleo e gás – offshore.
Já o Grupo Eurocopter somou 527 entregas de aeronaves em 2010, no valor de 4,8 bilhões de euros, um crescimento de 6% em relação a 2009. Outros 346 aparelhos foram encomendados no ano anterior, o equivalente ao período de pico registrado entre 2007 e 2009, somando 4,3 bilhões de euros.
“O ano de 2010 foi desafiador, mas fizemos avanços que nos permitem estar bem posicionados para uma recuperação do mercado em 2012 e além”, afirmou o presidente da Eurocopter, Lutz Bertling.

Já a grande novidade da Audi Helicópteros, revenda dos modelos Robinson no Brasil, é o R66, primeira aeronave a turbina do fabricante norte-americano, que desembarcará por aqui em abril ou maio. O aparelho possui o mesmo design do modelo R44.
Em 2010 a Audi vendeu 24 helicópteros para clientes brasileiros. Os mais procurados são os modelos R44 e R66, mais utilizados pelo setor executivo.
No Brasil há também uma versão do R44 bastante utilizada pelas emissoras de televisão, o “Newscopter”, devido aos baixos custos operacionais que o exemplar oferece. Já o R22 é o preferido das escolas de aviação civil. “Esperamos vender em torno de 30 aeronaves ainda este ano”, diz Gualter Pizzi, diretor comercial da Audi Helicópteros.     

Amanda Cardoso / Texto de Valdemar Zanette

Fonte: http://aviaorevue.terra.com.br

Notícias Go Air – Novas regras para FIR-BR e FIR-CWB

A partir desta terça-feira (28/06) entraram em vigor as novas normas relativas às operações das aeronaves que voam nas chamadas “Regiões de Informação de Voo” (FIR), da sigla em inglês Flight Information Region – de Brasília e Curitiba.

A medida flexibiliza a margem de utilização de níveis de voo e fornece maior autonomia aos pilotos incorporando uma série de importantes benefícios aos usuários não só das aeronaves sob “Regras de Voo Visual” (VFR), do termo internacional Visual Flight Rules, mas também das demais aeronaves que operam em altitudes mais baixas.

Pelos novos NOTAM publicados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), as aeronaves que voam VFR poderão operar até 14.500 pés (FL 145 / 4419 metros). Outro ponto a salientar é que os voos por instrumento (IFR – Instrument Flight Rules) poderão ser executados em todo o Espaço Aéreo Inferior, observando-se as regras de segurança pertinentes. Acesse os novos NOTAM no endereço http://www.aisweb.aer.mil.br/?i=notam

Fonte DECEA: http://www.decea.gov.br/2011/06/23/novas-regras-agilizam-operacoes-de-voo-vfr-e-da-aviacao-geral/

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